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  • Por: Benjamin Maia

FAKE NEWS – MENTIRAS E VERDADES(?)


“A má informação é mais desesperadora que a não-informação.” ― Charles Caleb Colton

Começo a escrever e discorrer sobre um assunto delicado, chato, incômodo, que existe e persiste há MUITO TEMPO, mas que tomou uma forma GIGANTESCA com o advento da INTERNET: AS FAKE NEWS.

Para alívio das mídias pós-massivas e para desespero das mídias tradicionais, as FAKE NEWS não são exclusividade das REDES SOCIAIS e da INTERNET. Elas na verdade têm seu pilar principal nas mídias tradicionais. Com o advento da INTERNET, elas ganharam volume e se potencializaram.

Só para ilustrar, gostaria de informar que o que estou escrevendo não é uma FAKE NEWS - aliás sou radicalmente contra a DIVULGAÇÃO DE NOTÍCIAS FALSAS tanto nas mídias digitais, como nas mídias tradicionais. Elas têm causado muito estrago na vida das pessoas ou dos grupos que são atingidos pelas NOTÍCIAS FALSAS (FAKE NEWS). Um dado importante que infelizmente não podemos deixar de relatar é que as FAKE NEWS existem em todas as tendências políticas(seja esquerda ou direita), econômicas(ortodoxas ou heterodoxas), sociais(ricos ou pobres), etc.

As FAKE NEWS são notícias por vezes utilizadas ora como eufemismo para esconder ou camuflar uma situação existente, ora como indutor de pensamentos e formador de opiniões. Ao bombardear as pessoas com uma massiva propaganda de alguma coisa, a FAKE NEWS(pós-verdade) cria nelas uma identificação ou mesmo uma aversão, dependendo do prisma em que são apresentadas.

Para começar, mostro uma cena do filme Dúvida. Nela o Padre Flynn (interpretado por Philip Seymour Hoffman) admoesta os fiéis de sua igreja sobre os perigos e riscos da fofoca, calúnia e maledicência. Na cena, podemos perceber que uma interpretação errada de um fato (propositadamente ou não), pode causar consequências sérias na vida das pessoas.

Mas afinal, o que é esta tal de FAKE NEWS que tanto se fala hoje? Pouca gente reconhece que ela existe ou sabe identificá-la. Por causa disso boa parte das pessoas contribuem para sua divulgação.

Não podemos falar de FAKE NEWS sem antes conhecer o conceito de PÓS-VERDADE(POST-TRUTH). Então, o que é PÓS-VERDADE?

O termo PÓS-VERDADE, na realidade se trata de um neologismo, ou seja, palavras ou expressões novas que dão um novo sentido ou interpretação a uma palavra já existente ou a fatos cotidianos. É um substantivo que demonstra que determinados fatos objetivos têm pouca influência de moldar a opinião pública, que prefere mais se guiar por apelos emotivos.

As crenças e a fé pessoal de cada pessoa, ou o que elas querem acreditar que seja verdade, é mais importante do que a VERDADE em si. Neste contexto o que se demonstra é que a ESSÊNCIA DA VERDADE está perdendo importância na vida das pessoas. O SER está cedendo lugar ao PARECER SER. Neste vácuo é que entra a PÓS-VERDADE. Ela é muito PODEROSA, pois mexe com o subconsciente das pessoas, justamente por ser algo que a pessoa quer acreditar como verdade, sem abrir mão dela.

Quando uma pessoa que quer acreditar em determinada “VERDADE”, e se depara com uma notícia falsa(PÓS-VERDADE), ela vê ali uma âncora para algo em que ela definitivamente quer acreditar.

Segundo o site Wikipédia, o termo PÓS-VERDADE teria surgido pela primeira vez em 1992, pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich, mas começou a ser empregado com mais frequência a partir do ano 2000, paralelamente ao crescimento das mídias sociais. Só no ano de 2016, por exemplo, houve um crescimento de 2000% no uso do termo (no Brasil este PERCENTUAL deve ter sido de 20.000% devido à infâmia do processo de impeachment da então Presidente Dilma Roussef, e aos ataques incessantes aos governos petistas com a disseminação de notícias falsas).

Mas FAKE NEWS (sempre realimentada pela PÓS-VERDADE), não é um fato novo, fruto do advento da INTERNET e das REDES SOCIAIS. Existem registros de sua ocorrência desde o Século 6, conforme afirma o historiador Robert Darnton. Leia aqui.

Daí a necessidade de estabelecermos âncoras e padrões tanto para buscar reconhecer a existência do problema, como para combate-lo. Para isto existem ferramentas úteis no sentido tanto de RECONHECER UMA NOTÍCIA FALSA, como aprender a estabelecer uma coisa chamada VIGILÂNCIA ESPISTÊMICA, que é a “preocupação que todos nós devíamos ter com relação a tudo o que lemos, ouvimos e aprendemos de outros seres humanos, para não sermos enganados. Significa não acreditar em tudo o que é escrito e é dito por aí, inclusive em salas de aula”.

Existe uma ferramenta em cada um de nós que pode ajudar a combater as FAKE NEWS, ou pelo menos reduzi-las a níveis controláveis, tirando delas o papel de protagonistas nas REDES SOCIAIS, para meras coadjuvantes. Esta ferramenta é o BOM SENSO. Mas para isso, precisamos aprender como identificar e combater as FAKE NEWS.

Em um artigo publicado no First Draft News, a pesquisadora Claire Wardle, afirma que para combater as FAKE NEWS, precisamos nos basear em três pilares:

01 - Os diferentes tipos de conteúdo que estão sendo criados e compartilhados

02 - As motivações daqueles que criam esse conteúdo

03 - As formas como este conteúdo está sendo divulgado

Ou seja, para combater as FAKE NEWS de forma efetiva é preciso entender que existem diferentes tipos de conteúdo sendo criados e divulgados na INTERNET, outra coisa a ser considerada é o por quê deste conteúdo ter sido criado e compartilhado na INTERNET e, não menos importante, como este conteúdo é divulgado e compartilhado na REDE.

Alguns dizem que o número 7(SETE) é um número de mentiroso – Isso é coisa de folclore popular, ou talvez tenham criado isso para tentar se opor a afirmação de que o número 7(SETE) é um número de perfeição Divina.

Poderíamos tipificar SETE TIPOS DE NOTÍCIAS FALSAS:

01 – SÁTIRA OU PARÓDIA – não tem intenção de causar nenhum mal, mas pode enganar algumas pessoas;

02 – FALSA CONEXÃO – são manchetes (geralmente colocadas em destaque com letras garrafais, criando uma associação com o alvo a ser atingido, seja através de imagens, de legendas, de dicas dentro do texto.

Dentre os muitos exemplos está esta capa do Jornal O Globo, onde a reportagem publica que Janot denuncia Lula, Dilma e o PT por “organização criminosa”. Logo abaixo exibe uma foto das malas apreendidas no apartamento de Geddel Vieira Lima em Salvador.

Outro exemplo podemos ver nesta sequência de fotos publicadas pelo O Globo, mostrando traficantes da Rocinha – RJ, associando seus nomes à sigla PT:

Aqui, na mesma reportagem, as fotos sem a SIGLA DO PT:

03 – CONTEÚDO ENGANOSO – em geral seu conteúdo é falso, e pode ser utilizado para prejudicar pessoas ou alguma causa específica;

04 – FALSO CONTEXTO – É uma técnica muito utilizada nas FAKE NEWS. Geralmente se refere a informação “requentada”, que já foi publicada anteriormente, mas voltam à tona como se tivesse ocorrido naquele momento. Pode consistir de informação verdadeira, mas em geral são informações falsas;

Veja também neste artigo do site DESACATO, publicado em 01/09/2015: JN & Época: Pauta requentada e desonestidade jornalística.

05 – CONTEÚDO IMPOSTOR – Se baseia na citação de fontes que não fizeram aquela afirmação. A pessoa que publica, atribui uma frase ou cita uma fonte de suas informações, mas ela nunca teria afirmado aquilo que está escrito na postagem;

Tem várias por aí. Mas destaco esta, onde aparece uma postagem nas “Páginas Amarelas” da Revista Veja, aparentemente publicada em Julho de 2012, onde a escritora Clarice Lispector, entrevistada por Leonardo Coutinho, teria afirmado que “Não suporta o Facebook”. A entrevista seria até interessante, se não fosse por dois detalhes: Clarice Lispector faleceu em 09 de Dezembro de 1977, e o Facebook só foi criado em 2004. Sua última entrevista foi concedida em 1977, e ela solicitou que só fosse divulgada após sua morte. A entrevista foi publicada 10 meses depois de sua morte. Veja aqui, a última entrevista dela.

06 - CONTEÚDO MANIPULADO – Um dos tipos de FAKE NEWS mais difícil de ser identificado é o CONTEÚDO MANIPULADO. O conteúdo tanto pode ser verdadeiro como falso, mas sua MONTAGEM é totalmente voltada para manipular aqueles que estão lendo.

Dentro deste contexto, não poderíamos deixar de abordar as 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA elaborada por NOAM CHOMSKY.

07 – CONTEÚDO FABRICADO – O conteúdo de tais publicações é 100% falso. Não condiz com a verdade, escrito apenas com o intuito de prejudicar e fazer mal a alguém, para desconstruir a imagem de alguém ou de alguma coisa.

A edição 2565 da Revista Veja, que foi às bancas esta semana, publicou uma reportagem de oito páginas sobre as FAKE NEWS

Na reportagem da Veja, o atual ocupante do Palácio do Planalto ocupa a SEGUNDA posição. Mas fica a impressão de que há uma inversão de valores, pois sabemos o que está por trás destas notícias. Depois vem Moro, Gilmar Mendes, Aécio Neves, Dilma e Bolsonaro. Com relação ao Bolsonaro, devemos observar um destaque especial às FAKE NEWS com viés positivo. Notem bem: UM EXÉRCITO DE BOLSOMÍNIONS cria uma enxurrada de notícias positivas sobre Bolsonaro levando assim a um aumento significativo destas taxas para contrabalançar tanto as FAKE NEWS de viés negativo, quanto as NOTÍCIAS VERDADEIRAS PUBLICADAS CONTRA BOLSONARO.

Há as FAKE NEWS negativas e as FAKE NEWS positivas. Neste quesito(publicações negativas), disparado na frente está o ex-Presidente Lula(o MANCHETÔMETRO já faz essa aferição de notícias negativas há muito tempo – aliás, se fizéssemos um ranking correto daria Lula disparado em primeiro lugar nas manchetes negativas, seguida por Dilma - JN SURRA DILMA POR 82 a 3, segundo o Manchetômetro - e o PT), o que comprova a perseguição que a GRANDE IMPRENSA PRATICA, e que o PIG ODEIA O LULA. Lula já utilizara o MANCHETÔMETRO como referência para denunciar tais práticas.

Uma coisa importante que devemos considerar é a existência de “... exército de perfis falsos usados para influenciar eleições no Brasil”, conforme mostrado nesta publicação da BBC Brasil, que pode ser vista aqui. Esta reportagem mostra claramente a atuação de grupos nas REDES SOCIAIS, que possuem dezenas de perfis falsos, utilizados para ou atacar adversários, ou falar bem daqueles que lhes patrocinam. Recebem valores que variam entre R$ 800 e R$ 2000, para cumprir uma rotina diária e controlada remotamente pelo Skype, a ponto de terem que reportar até quando vão ao banheiro.

Seus colaboradores eram na maioria jovens e sem curso superior, a empresa os chamava de “ativadores”. Recebiam uma “ficha técnica” e perfis prontos, chamados de “personas”, contendo nome, foto e história de cada um destes perfis, se eram casados, se tinham filhos, quais eram seus gostos, hobbies e suas profissões. Seu trabalho era o de ativar tais perfis alimentando-os diariamente, mesclando publicações casuais com postagens apoiando determinados políticos, “ou mesmo atacando outros (minha opinião)”.

Há por trás destes perfis uma gigantesca estrutura empresarial visando alcançar os objetivos de manipular e/ou criar nas pessoas o chamado “efeito ou comportamento de manada”. A própria BBC Brasil publicou recentemente uma reportagem denominada “Como 'comportamento de manada' permite manipulação da opinião pública por fakes”.

Nesta reportagem da BBC Brasil sobre o exército de perfis falsos, há destaque para a atuação de uma empresa: Facemedia, registrada como Face Comunicação On Line Ltda, pertencente a Eduardo Trevisan. A equipe da BBC Brasil entrou em contato com o próprio Trevisan, mas ele negou que sua empresa crie perfis falsos. Alegou que fazem “monitoramento e rastreamento das redes sociais”.

Investigações mais apuradas e obtenção de depoimentos de ex-funcionários, revelam a face pouco ética deste tipo de trabalho que visava, de um lado criar uma imagem positiva de seus “patrocinadores”, um deles Aécio Neves, e de outro, criar uma imagem negativa de seus adversários. Vários políticos se utilizaram dos serviços da FACEMEDIA, dentre eles AÉCIO NEVES(PSDB-MG), RENAN CALHEIROS(PMDB-AL), E EUNÍCIO OLIVEIRA(PMDB-CE).

A atuação agressiva deste “EXÉRCITO DE FAKE NEWS”, tem despertado preocupação de diversas autoridades e até do próprio Exército e da PF, que disputam entre si a supremacia do combate às FAKE NEWS ELEITORAIS das ELEIÇÕES DE OUTUBRO DE 2018.

Outro fator preocupante é o RECRUDESCIMENTO DE NOTÍCIAS SOBRE AS FAKE NEWS que tem aparecido na GRANDE IMPRENSA.

Uma coisa que devemos destacar é que a GRANDE IMPRENSA sempre foi a maior incentivadora e divulgadora das FAKE NEWS – lembram daquela famosa capa da Veja publicada, de forma inédita às vésperas da Eleição de 2014? O próprio advogado de Alberto Youssef desmentiu a revista afirmando que seu cliente jamais fizera tal declaração, e que a VEJA MENTIU SOBRE DILMA. Veja mais aqui, e aqui.

Tais eventos mostram que a GRANDE IMPRENSA sempre agiu promovendo as FAKE NEWS. Com o advento da INTERNET, a ocorrência das FAKE NEWS cresceu exponencialmente. E não apenas das FAKE NEWS, mas das TRUST IN NEWS.

A maior ameaça à hegemonia da imprensa tradicional, que é controlada por CINCO FAMÍLIAS em nosso país, vem justamente da INTERNET, pois há muitos sites e publicações na INTERNET que exibem um conteúdo VERDADEIRO, com embasamento técnico e científico incluindo a apresentação de fatos e narrativas comprováveis.

A atuação das CINCO FAMÍLIAS já destaquei em uma publicação anterior, com o nome: A MATRIX DO PODER DO DINHEIRO – QUEM CONTROLA A MÍDIA NO BRASIL?

MOTIVAÇÕES QUE LEVAM AS PESSOAS A PRODUZIR AS “FAKE NEWS”.

Sempre que nos deparamos com NOTÍCIAS FALSAS, ou com NOTÍCIAS CUJO CONTEÚDO é sabidamente FALSO, mas voltado unicamente para o humor e para a ironia, sem nenhuma intenção de causar mal, nos perguntamos:

POR QUE AS PESSOAS SE UTILIZAM DAS FAKE NEWS?

POR QUE ELAS ADQUIRIRAM TANTO DESTAQUE NOS ÚLTIMOS ANOS?

No mundo inteiro as FAKE NEWS são utilizadas. No Brasil não poderia ser diferente. Há vários SITES e PORTAIS que publicam as chamadas FAKE NEWS. Há sites, como por exemplo o SENSACIONALISTA, que tem como slogan a frase: “isento de verdade”. Tal frase por si só já é colocada em um sentido ambíguo, pois tanto pode significar que o PORTAL é um PORTAL ISENTO DE VERDADE, sem estar ligado a nenhuma corrente de pensamento sócio-político, ou mesmo uma afirmação de que divulgar a VERDADE não é o objetivo do PORTAL. Um passeio pelo conteúdo já mostra para que lado tende o PORTAL SENSACIONALISTA.

O sites sensacionalistas e movimentos como MBL, além dos próprios editoriais e reportagens da GRANDE IMPRENSA, vêm constantemente denunciando as práticas de FAKE NEWS. Mas sempre acusando o outro lado como originador de tais publicações falsas.

Na prática, porém, e em maior ou menor grau, TODOS sempre utilizam-se de alguma informação contendo PÓS-VERDADES para cativar seu público. Mas há aqueles que fazem disso sua profissão de fé. E são estes que precisam ser EVITADOS e COMBATIDOS. O MBL é um deles. Grita contra a corrupção, grita contra as FAKE NEWS, mas se utiliza fartamente destas duas práticas, como podemos ver nestas reportagens:

‘A Associação dos Especialistas em Políticas Públicas de São Paulo (AEPPSP), com base em critérios de um grupo de estudo da Universidade de São Paulo (USP), identificou os maiores sites de notícias do Brasil que disseminam informações falsas, não-checadas ou boatos pela internet, as chamadas notícias de "pós-verdades"’, vejamos quais são:

* Ceticismo Político: http://www.ceticismopolitico.com/

* Crítica Política: http://www.criticapolitica.org/

* Diário do Brasil: http://www.diariodobrasil.org/

* Política na Rede: http://www.politicanarede.com/

* Rádio Vox: http://radiovox.org/

* Rede de Informações Anarquista: https://redeinfoa.noblogs.org/

Dos DEZESSETE mais citados, a imensa maioria tem tendências de DIREITA.

LINKS PARA PESQUISA:

VÍDEOS:

Em foco nesta edição do JC DEBATE, a disseminação de notícias falsas que contaminam as redes sociais, muitas vezes com a mesma credibilidade e importância que informações de veículos tradicionais. Segundo a pesquisa Consumo de Notícias do Brasileiro, 78% das pessoas se informam por esses meios. Em um espaço onde entretenimento e fatos se confundem, como identificar rapidamente um conteúdo duvidoso? Há aplicativos que diferenciam notícias falsas de informações verdadeiras?

Veja aqui a VERSÃO INTEGRAL

“Com a presença do historiador Leandro Karnal, o Canal Livre deste domingo (02/04/2017) fala sobre pós-verdade, as notícias “fakes” que abrem espaço para o mercado de manipulação, boatos e mentiras”.

Depois de ler e assistir tudo isso, creio que você vai começar a repensar seus conceitos sobre tudo o que vê e ouve não apenas na INTERNET, mas na própria imprensa tradicional - RÁDIO, TEVÊ, JORNAIS, REVISTAS.

Guie-se como um motorista dirigindo um carro em uma estrada que, ao se deparar com um cruzamento ele, primeiro pára, em seguida, olha. Então segue seu curso normalmente.

Aprenda a exercitar seu direito de VER, JULGAR e AGIR. Não deixe as FAKE NEWS controlarem você. Aprenda a raciocinar e a questionar. Boa sorte.


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